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A Imigração no Brasil ocorreu de modo acelerado durante os séculos XIX e XX recebendo populações das mais variadas regiões do mundo como Alemanha, Japão, Itália, Portugal, países do oriente médio e populações da áfrica e do leste europeu.
A imigração no século 20
No século 20 o Brasil passou por um surto de urbanização. Milhares de pessoas deixaram o campo em busca de melhores condições de vida nas cidades, entre eles, muitos imigrantes. Na cidade de São Paulo, por exemplo, os italianos se aglomeraram em regiões como a Mooca e Bela Vista, formando um grande número de imigrantes urbanos. Com isso, cresceu o número de operários trabalhando na indústria brasileira. Os imigrantes europeus trouxeram idéias novas que estavam acontecendo na Europa, como o anarquismo, sindicalismo, socialismo e formaram greves operárias que rapidamente se alastraram pelo país.
Imigrantes tipicamente urbanos, como os portugueses, sírios, libaneses e espanhóis se dedicaram em grande parte ao comércio nas cidades. O século 20 também viu crescer o número de judeus desembarcados no Brasil, assim como o início da imigração de japoneses, que alcançou grandes números na década de 1930.
== Portugueses ==
Os portugueses foram o maior grupo de imigrantes recebidos pelos Brasil, pois sua imigração remonta o século 16, quando os primeiros colonizadores começaram a se estabelecer no país. Os primeiros povoados portugueses no Brasil foram criados ao longo do litoral no primeiro século de colonização. Porém, uma grande imigração de portugueses para o Brasil teve início no século XVIII, em razão da descoberta de minas de ouro na colônia e a superpopulação de Portugal.
Após a Independência, em 1822, a imigração cresceu, mas os portugueses perderam o status de colonizadores e tornaram-se imigrantes comuns. No período colonial (1500-1822) entraram no Brasil aproximadamente 700.000 portugueses, e no período imigratório (1822-1960) aproximadamente 1,5 milhão, totalizando 2,2