UNIVERSIDADE METODISTA DE S O PAULO
CAMILA MORAES ALVES
O PRISIONEIRO DA GRADE DE FERRO
SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP
2015
CAMILA MORAES
O PRISIONEIRO DA GRADE DE FERRO
Projeto de pesquisa apresentado
Em cumprimento parcial ás exigências do Curso de Direito da
Universidade Metodista de São Paulo
SÃO BERNADO DO CAMPO/SP
2015
RELATÓRIO – FILME: O PRISIONEIRO DA GRADE DE FERRO
O filme mostra as diversas maneiras que os presos tinham para sobreviver na dentro de um dos presídios mais abandonado pelo Estado, relata as condições sub-humanas vividas por cada indivíduo.
Ao entrar na prisão, os detentos recebem uma cartilha, intitulada “Direitos e
Deveres do Preso”, e neste mesmo momento é ministrado uma palestra de admissão. Ao longo do documentário é notável que os presos não ficavam ociosos, pois uns praticavam esporte, outros faziam trabalhos artesanais, dentre outras coisas. Um aspecto marcante é o descaso do Estado com a saúde do preso. Muitos adoeciam e não possuíam condições mínimas de tratamento.
Outro aspecto são as celas, pequenas, imundas, sobrecarregadas de detento, onde os mesmos conviviam com gatos e ratos.
Fazendo uma análise e trazendo para os dias atuais, mesmo com a demolição do nominado presídio “Carandiru”, o sistema carcerário continua o mesmo: Os presos continuam submissos a um sistema precário, de condições indignas, inseguras, ociosas, insalubres, sem controle e sem oportunidade e a mercê das facções, ao descontrole e ao descaso, a insegurança e as doenças.
Mesmo que a função da Execução Penal seja a ressocialização, no sistema carcerário e político atual, não há vestígios dessa preocupação. Pois de cada
10 ex detentos, 7 voltam para a prisão, por falta de oportunidades, de empregos, e a vida que levaram dentro da cadeia, sem condições de ressocialização, voltam, assim a criminalidade.