Unilever
A empresa:
Nascida em 1930 a partir da fusão de duas empresas europeias pioneiras, Lever Brothers e Van den Berghs, a Unilever se expandiu rapidamente pelo mundo. Durante a expansão global, adotou um estilo descentralizado, com o poder concentrado em cada país onde a companhia possuía operações. Embora as equipes locais pudessem criar suas marcas e desenvolver as próprias campanhas de marketing, isso não as tornou “donas do negócio”.
Mudanças:
Em 2000, os concorrentes diretos da companhia levaram a Unilever a reforçar o seu foco em uma competência central, que era produzir e comercializar bens de consumo em grandes volumes. Nasceu, então, uma estratégia de cinco anos, chamada “Caminho para o Crescimento”. A iniciativa tinha o objetivo de crescer acelerando e mudar a mentalidade de um grupo baseado em empresas locais em um grupo com forças competitivas regionais. O número de marcas do portfólio seria reduzido de 1.900 para 400.
Estratégia:
A estratégia foi lançada em 2000 pelo presidente Patrick Cescau. O executivo francês representava uma quebra de paradigmas para a Unilever: até então, a empresa era conduzida com um equilíbrio anglo-holandês na gestão, com ingleses e holandeses influeciando as administrações locais. Entretanto, apesar de “Caminho para o Crescimento” ser uma boa estratégia, não contou com o essencial: não havia o pessoal adequado, ou pelo menos com a visão necessária
para executar bem o seu papel. Era a estratégia certa para aquele momento, mas não foi executada bem o suficiente. Em 2005, foram estabelecidos três objetivos essenciais: definir uma mentalidade que unisse a ampla população da Unilever; obter uma estrutura organizacional mais ajustada à nova estratégia; e desenvolver um processo de execução estratégica.
A mentalidade se desenhou em torno da vitalidade, não só dos negócios mas também das pessoas que trabalham na empresa. Já a estrutura foi edificada para dar origem à unificação. Um