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Terezinha Bazé de Lima O presente texto pretende contribuir no sentido de trazer para o debate algumas reflexões que temos realizado em estudos e pesquisas, tendo em vista uma necessária contribuição na formulação de bases teóricas/práticas sobre formação inicial e continuada dos profissionais da educação(1) com o intuito de enfrentarem o século XXI com segurança e competentemente frente aos desafios do mundo pós-moderno.
Organizei o texto em três grandes momentos, primeiramente trago para a reflexão uma contribuição filosófica sobre a construção do SER Humano. Num segundo momento enfatizo sobre a importância do desenvolvimento da Competência Humana, suas bases de construção ao longo de nossas vidas e num terceiro momento apresento um perfil do profissional do século XXI, na tentativa de ajudar a esclarecer conceitos, visões e paradigmas em torno da formação dos profissionais das diversas áreas do conhecimento.
Hoje são muitos os adjetivos que tentam classificar os esforços e as experiências para a formação do profissional do futuro/presente.
São várias também, as teorias em torno da problemática educacional que têm enfatizado o caráter da prática social da educação.
Naturalmente que tal concepção funda-se na própria natureza social da pessoa humana. O ser humano em si mesmo é um ser de relações e a sua efetivação como sujeito que se constrói carece de um tecido social.
Aristóteles defendeu insistentemente a natureza política, isto é, sociável do ser humano. Chegou a apregoar que “quem não pode entrar e fazer parte de uma comunidade ou quem não precisa de nada, bastando-se a si mesmo, não é parte de uma cidade, mas é ou uma fera ou um Deus(2).”
Vamos empreender primeiramente uma reflexão contemplando essa caracterização relacional do ser humano como um ser que, embora único, vive e realiza-se inevitavelmente no meio social: nele encontra-se (interiorize o que exterioriza), e por ele é controlado e