unidade e fragmentação em sociedades complexas”
São comuns as situações em que se observa a atribuição de cultura enquanto mecanismo para juízo de valor.É possível compreender como se forma essa percepção.Tylor define cultura como sendo tudo o que pode ser aprendido e portanto, trasmitido por gerações como uma herança. No texto de Da Matta, ele faz uma abordagem sobre a cultutra em dois conceitos polares, uma dentro da percepção acadêmica, de quem teve a oportunidade de pesquisar comprotamentos culturais enquanto simples hábitos sociais, para esse ele cita grupos tribais. E também existe a percepção de cultura a opartir da óptica de grupos que não entendem cultura enquanto um modelo de comportamento de grupos, mas sim, como algo tangível que se avalia de acordo com o volume de informações agrupadas por um indíviduo.A segunda opção mesmo nos parecendo equivocada, é de alguma forma comprrensível, uma vez que sabemos que vivemos em uma sociedade de consumo onde somos convergidos ao acúmulo de riquezas e temos no volume de informações agregadas a chave que define oportunidades e posicionamentos na estratificação social. Um exemplo claro disso são os vestibulares. as vagas nas ditas melhores universidades, são disputadas por concursos que avaliam o volume de informações aprendidas sobre determinados temas ensinados e não à capacidade de um indivíduo em aprender ou desenvolver-se usando suas capacidades mentais e cognitivas. Neste caso, é comum ver na sociedade as pessoas atribuirem aos que são aprovados como inteligentes e cultos, mas na verdade, muitas dessas pessoas não sabem que o concurso na verdade, faz diferenciação não por inteligência propriamente dita, mas sim, conteúdo