Unicef
Ao contrário do nosso país, no continente africano existem países como Moçambique em que ainda há crianças a morrer por falta de vacinação e cuidados básicos de saúde.
Actualmente, as crianças moçambicanas são mais susceptíveis de ter uma vida inicial mais saudável do que há vinte anos. A taxa de mortalidade entre crianças com idade inferior a cinco anos baixou de duzentos e dezanove (219) para cento e sessenta e oito (168) por mil (1.000) nados vivos.
Não obstante, Moçambique continua a ter uma das maiores taxas de mortalidade infantil do mundo.
Os ganhos no bem-estar infantil e materno não foram iguais em todo o país, e muitas crianças e mulheres especialmente as que vivem nas zonas rurais, continuam em risco.
A malária, diarreia, infecções respiratórias agudas e doenças preveníveis com vacinas, são as principais causas da mortalidade infantil em Moçambique e os progressos que foram feitos na sua redução, estão agora ameaçados pelo HIV/SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida).
A cobertura da vacinação de rotina contra as principais doenças preveníveis por vacinas como a poliomielite, sarampo, tuberculose, difteria, tosse convulsa e o tétano, está estimada em setenta e cinco por cento (75%) mas essa percentagem esconde as enormes disparidades regionais entre as províncias. Por outro lado, o acesso limitado e a falta de infra-estruturas de saúde e conhecimentos sobre cuidados básicos de saúde entre os pais constitui uma ameaça á sobrevivência infantil, como resultado, muitas crianças morrem em casa antes de chegarem ao hospital porque os pais não sabem o que fazer por falta de informação ou não têm acesso fácil aos serviços de saúde porque as unidades sanitárias são poucas e inadequadas em termos de qualidade e muitas delas têm escassez de medicamentos e material, não possuem fontes de água potável e têm trabalhadores sobrecarregados ou sem formação adequada ou insuficiente.
A chave para o progresso em prol da sobrevivência infantil é alcançar