Uma visão de mundo
Pelo vídeo vemos que a jornalista expressa uma visão mecânica e linear sobre o carnaval, ela analisa ponto a ponto, destrincha todo o conjunto da manifestação e aponta todas as falhas e efeitos colaterais que a festa apresenta. Ela expressa valores conservadores e de revolta, visto que cita por exemplo a quantidade de ambulâncias usadas para “atender aos bêbados” como foi dito enquanto as mesmas poderiam estar sendo usadas para atender trabalhadores ou idosos que necessitariam de ajuda ou até mesmo “os policiais que estão de plantão para garantir a segurança nas festas enquanto no dia-a-dia falta segurança”. Segundo ela, o carnaval deixou de ser uma festa para o divertimento do público e passou a ter um sentido puramente comercial, já que nos bailes são cobrados entradas e um preço bem elevado nos comes e bebes, e quem sai lucrando são os donos de cervejaria, donos de trios elétricos e artistas bahianos. Outro ponto levantado pela jornalista é o prejuízo que o estado tem socorrendo vítimas de acidentes, indenizações por mortes ou acidentes por foliões acidentados, procedimentos de curetagem e tratamento de DST’s. Por fim ela cita que o carnaval um dia foi bom nos tempos antigos, não mais hoje em dia. Concordo com a opinião da jornalista, a festa deixou de ser um evento de lazer para se tornar algo puramente comercial, além de que no período de comemoração o país para, as empresas param, o que é péssimo para a economia nacional visto que há uma quebra na produção, exportação e em vários segmentos da indústria. Compartilho de uma visão holística, mas vendo o vídeo da jornalista me abriu os olhos para vários aspectos individuais que não tinha notado antes.
Rodrigo Galani Alves -1° Bimestre -