uma parte do contexto historico
Leandro respondido 3 anos atrás
O artigo reconstitui a estratégia norte-americana de reconstrução econômica européia após a Primeira Guerra Mundial. Inicialmente, examinam-se as políticas fiscal e monetária dos Estados Unidos e suas relações com a recessão econômica internacional iniciada em 1920. A seguir, avaliam-se os efeitos da crise deflacionária mundial sobre os países industrializados, assim como seus desdobramentos sobre os países periféricos. Na terceira parte são analisados os fluxos de capitais privados norte-americanos a fim de identificar os obstáculos existentes à plena reconstrução econômica internacional. Conclui-se que os principais impedimentos a um plano oficial norte-americano para a economia mundial nos mesmos moldes daquele adotado depois de Bretton Woods foram: (a) a forte oposição política doméstica ao apoio financeiro governamental aos países europeus e (b) a ausência de qualquer ameaça estrangeira à segurança nacional dos Estados Unidos durante o período.
Aproximadamente em 1925 estava praticamente completa a reconstrução da Europa devastada pela Primeira Guerra Mundial. O nível de vida das pessoas melhorara e as cidades reanimavam-se, com uma panóplia de atividades culturais e de lazer, próprias de uma nova era de prosperidade.
Este período ficou conhecido como os "loucos anos 20", um período em que se cultivava o gosto pela moda, pela música, pelo espetáculo e pelo desporto. Contudo, esta prosperidade não era tão efetiva quanto parecia. O desemprego era ainda uma realidade; o protecionismo económico adotado por muitos governos travava o desenvolvimento económico; a inflação continuava a afligir a economia; a supremacia americana era nociva para os outros países; as especulações bolsistas atraíam investidores; a superprodução ameaçava a agricultura, sobretudo as regiões de monocultura; e a distância entre o capital e o trabalho era abismal.
Referências bibliográficas:
http://www.infopedia.pt