Uma nova proposta para arquitetura brasileira
No ponto de vista de lemos, os alpendres que fica em volta das casas, são copiados dos bangalôs, portanto, não tem nada a ver com o bungalow americano, nos séc. XVIII e XIX da atual região litorânea fluminense, havia construções nas sedes de engenhos do açúcar, uns deles engenho baianos, mas sem se tornar um modismo regional. Mas Depois dessas citadas ocorrências, o alpendre firmou-se na arquitetura rural brasileira em geral, só na frente da construção, como área de intermediação entre o público e o privado. Em São Paulo, ao contrário, a arquitetura domiciliar vernácula do mundo bandeirante repudiou o alpendre porque era conveniente que a grossa parede de taipa de suas moradas guardasse o calor da osculação solar para aquecer as dependências à noite. O alpendre à volta da construção só apareceu em São Paulo com o café, levado por famílias baianas fugidas da seca, que assolou a Chapada Diamantina nas últimas décadas do século XIX (5). Hoje, é moda inconteste. A grande influencia pelo uso das treliças das janelas e muxarabis, sobretudo das casas urbanas, foi o calor. O Conforto Ambiental era muito aplicado, nesses alpendres, como as rótulas e balcões gradeados, recurso esse que permitia a passagem permanente da brisa pelos interiores da casa. É bom que se diga, somente agora com a mais avançada tecnologia é que nossa arquitetura moderna conseguiu edifícios climatizados de modo a driblar satisfatoriamente os rigores do calor tropical, soluções caras, no entanto, e exclusividade dos ricos. Enquanto isso, os pobres e remediados têm que se contentar com as inventividades ligadas à física. Alguns recursos interessantes foi criado por grandes nomes da arquitetura, como Le Corbusier, que foi quem se inspirou nos quebra-sóis, que poderia ser usados no lugar do ar condicionado e dos vidros espelhados e protetores dos raios ultravioletas da vida e do esforço de Oswaldo Bratke para chegar a soluções