Uma mente brilhante
Uma Mente Brilhante retrata a biografia de um gênio matemático americano chamado John Forbes Nash, casado com Alicia, que aos 31 anos começou ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos, afastando-se do mundo acadêmico e do mundo da racionalidade. Distúrbio este que durou 30 anos.
No filme John apresentava alucinações visuais, tinha idéias delirantes de perseguição. Havia, no seu entendimento, uma conspiração e ele estava empenhado em descobri-la.
O legal do filme é de que ele trata a esquizofrenia do ponto de vista do esquizofrênico. Todas as visões que ele tem e que parecem ser perfeitamente reais são inicialmente apresentadas como fatos aceitáveis. Estas visões são basicamente formadas por três personagens imaginários com que Nash “convive”, personagens estes que na verdade são sua personalidade dividida, cada um tendo um aspecto que somados dão a personalidade do matemático. Uma cena muito interessante do filme, que “confirma” os problemas de ilusão de Nash é a hora em que uma menina, fruto de sua imaginação, corre pelo gramado da Universidade e passa por um bando de pombos, e as aves não voam.
Quando está no auge de seu problema psiquiátrico, Nash acredita estar trabalhando para o serviço de inteligência contra os comunistas. Nada mais tem importância, nem a família, nem a continuidade de sua vida acadêmica, tudo o que ele quer é descobrir uma bomba que vai explodir em qualquer lugar os EUA. E ele acredita que com sua inteligência poderia decifrar códigos publicados em revistas, forma da qual os terroristas usavam para se comunicar.
Sob um pesado tratamento, não consegue mais corresponder à mulher, cuidar do filho, ou trabalhar. John chega a largar os medicamentos e é internado em um manicômio, mas com a força de sua esposa, se recupera, prova novas teorias e em 1994, recebe o Prêmio Nobel pela sua teoria econômica. O filme prega uma campanha contra o preconceito, mostrando que pessoas consideradas como loucas, podem