Uma lição de amor
Pequeno Tratado das Grandes Virtudes
Capitulo I
POLIDEZ
Prof: Laura Coutinho
Acadêmicos: Yara Gonçalves Araújo
Romário Nunes
Rosimara Souza
Montes Claros
2013
A polidez pode ser considerada a primeira virtude e quiçá a origem de todas. Ela faz pouco da moral. É intrínseca. Ela pode encobrir tanto o melhor quanto o pior. O autor Exemplifica-se
– UM NAZISTA POLIDO DEIXA DE SER NAZISTA? Um canalha polido deixa de ser um canalha? A polidez pode ser interpretada como cinismo em alguns casos. Diderot já enfocada – “A POLIDEZ INSULTANTE DOS GRANDES”. Podemos interpretar que a polidez torna a maldade indesculpável. O canalha polido é o contrário de uma fera e, ninguém deseja mal a uma fera. Como o contraste do vermelho do sangue em um lençol branco o horror se mostra melhor quando é cortês. O nazismo encarna tal verdade. Na crueldade ora polida, ora bestial, mas inegavelmente cruel, mais desumana por ser humana e mais bárbara por ser civilizada. Diante da polidez, se pode deixar enganar, vez que esta não é virtude e não poderia fazer às vezes de nenhuma. A conotação de primeira é um tanto quanto contraditória, só se observando se levarmos em conta a ordem temporal. A exemplificação disto é o recém-nascido. Esse não tem moral, tampouco o bebê e por determinado tempo a criança. Podemos então dizer que primeiramente vem a polidez (não faça isto – isto é feio – isto não se deve dizer). As boas ações. A distinção entre o ético e o estético, só virá mais tarde. A moral se inicia então em ponto mais baixo – pela polidez. Nenhuma virtude é natural, necessário então, fazer-se virtuoso. Só a prática de ações justas, nos fazem seres mais justos. Como dizia Aristóteles – É FAZENDO QUE APRENDEMOS. KANT nos fala que os primórdios da virtude pela disciplina é dado á criança através de coerção externa. LA BRUYÉRE,