Uma análise da família contemporânea: famílias chefiadas por mulheres.
Este trabalho tem por objetivo, expressar a importância da família em nossa sociedade contemporânea, contextualizando os diversos tipos de arranjos existentes na sociedade atual.
A família é um grupo social concreto e empiricamente delimitável, que remete a um modelo cultural e sua representação. É um grupo social composto de indivíduos diferenciados por sexo e idade, que se relacionam quotidianamente, gerando uma complexa e dinâmica trama de emoções. Ela não é a mera somatória dos indivíduos que a compõem, mas sim um conjunto heterogêneo composto de seres com sua própria individualidade e personalidade; assim, a sexualidade a reprodução, a socialização são esferas potencialmente geradoras tanto prazerosas quanto conflituosas. A divisão interna dos papéis pode ser a expressão de importantes relações de dominação e submissão, à medida que configura uma distribuição de privilégios, direitos e deveres dentro do grupo.
O modelo de família atual começa a se consolidar por volta do século XVIII e tem como características a passagem de unidade de produção para unidade de consumo, o estabelecimento de uma rígida divisão entre público e privado, entre o econômico e o pessoal, como se a família estivesse isolada, enquanto grupo social, do contexto político-econômico, sendo que a compreensão da família e da economia como domínio separado é especifico da sociedade capitalista. Estabelece-se também uma rígida divisão sexual dos papéis e atribuições; o isolamento da mulher no espaço doméstico-familiar, com a socialização do trabalho dos homens e a domesticação do trabalho das mulheres. As mulheres vão ingressar na produção social, mas continuam responsáveis pela esfera doméstica.
Feitas as divisões dentro da família atual, estabeleceremos os tipos de famílias existentes, para melhor exemplificação dos modelos mais familiares dentro do novo cenário da contemporaneidade.
2 DESENVOLVIMENTO
1. Tipos de famílias
1.1 Família Nuclear
A família nuclear é o