A onda
O objetivo do experimento era mostrar as vantagens da democracia, mas chega-se a um ponto que o professor perde o controle da situação. Os alunos tornam-se fanáticos pelo movimento, passam a desejar fazer parte do grupo e a se comportar com obediência e submissão as regras de “A Onda”, sendo um comportamento recompensado, reforçando ainda mais as ações praticadas pelos seguidores. Isso é típico do caráter de influência social, quando a pessoa passa a se comportar de forma semelhante aos outros para se encaixar e fazer parte de um mesmo tipo de grupo. Ou seja, o evento comportamental se torna reforçador para a ação de outra pessoa, exemplificado no filme em vários momentos, como as saudações, o uso de uniformes, que eram elementos reforçadores para que outras pessoas tivessem o mesmo comportamento.
É perceptível a coesão do grupo formado por “A Onda”, os indivíduos envolvidos estacionam e os processos de interação tornam-se circulares. Percebem-se as tipologias dos grupos em função de estágios alcançados pelo movimento, visto em LANE (2001): “O primeiro estágio seria o de grupo aglutinado, no qual há um líder que propõe ações conjuntas e do qual os membros esperam soluções” Nesta fase, o professor propõe o experimento aos alunos a fim de fazê-los alcançar o