Uma analise da familia comteporanea
As inúmeras mudanças sociais pelas quais passamos nos levam a repensar a família, o seu lugar e sua importância na sociedade atual. Há algumas décadas esse era o norte da maioria dos indivíduos. A família era composta por pai, mãe e filhos, e não se podia pensar de uma maneira diferente. O pai provedor, a mãe cuidando da casa, do bem-estar do marido e dos filhos, e os filhos se inseriam nessa realidade inquestionável, tornando-se adultos ao molde dos pais.
Ao lado das muitas transformações do mundo, também a família vem se transformando, e muitos valores são alterados. A mulher ganhou espaço e força no mercado de trabalho, se ocupando de diversas coisas além da casa, dos filhos e do marido. O homem deixa de ser apenas o provedor da família e pode assumir com mais liberdade seus afetos, seus sentimentos. Podem compartilhar, como a mulher, de atividades que antes eram tidas somente como pertencentes ao sexo oposto.
E assim, a família como um todo se transforma. O casamento, antes considerado necessário e algumas vezes obrigatório, perde sua força. Muitas são as "famílias" separadas, onde os pais são apenas namorados, se encontrando apenas quando querem. Muitos são também os filhos de produção independente, outros, filhos de pai ou mãe solteiros ou pais separados. Muitas são as avós que se tornam mães de seus netos. E estes são apenas alguns exemplos. A sociedade já não se assusta mais com essa alternância de costumes e valores.
Embora o modelo de família nuclear burguesa ou conjugal moderna predomine em nossa sociedade, não podemos considerá-la como o único modelo familiar. O surgimento de novos arranjos familiares nos leva à conclusão de que o modelo de família nuclear burguesa (ou moderna) encontra-se em crise. (BONETTI, 1998)
2. DESENVOLVIMENTO
Sarti (2008) considera que a década de 1960 é uma referência mundial quando se trata da história recente da família. Entre tantos marcadores