Uma abordagem histórica no manuseio da terapia intravenosa: do mito à realidade
▪ Uma abordagem histórica no manuseio da Terapia Intravenosa: do mito à realidade
OBJETIVO
▪ Discutir aspectos históricos da terapia intravenosa e a evolução tecnológica para o cuidado de enfermagem.
Caro aluno, a terapia intravenosa (TI) teve um processo lento de desenvolvimento, que ocorreu ao longo do tempo e concomitante ao conhecimento empírico das diversas áreas do conhecimento, como a química, a biologia, a arquitetura, a medicina, a farmácia, a engenharia, dentre outras. A especialização nessa área é nova e necessita, cada vez mais, da articulação do conhecimento teórico-prático de múltiplas disciplinas para a promoção de práticas seguras de enfermagem relacionadas à TI .
É importante ressaltar que o conhecimento científico é extremamente importante para o avanço da profissão de enfermagem. Os enfermeiros têm a responsabilidade de realizar uma assistência de qualidade para minimizar potenciais complicações, tendo em vista a segurança dos clientes. Nesse sentido, a terapia intravenosa é considerada importante recurso terapêutico, indicada para a maioria de clientes hospitalizados, representando muitas vezes a condição prioritária para o atendimento. No ambiente hospitalar, estima-se que 90% dos clientes internados recebem ou necessitam de TI em algum momento. Você sabia que o estudo realizado por Menezes (2004) constatou que a via venosa foi utilizada em 99,6% dos recém-nascidos em cinco unidades neonatais do Município do Rio de Janeiro e que em 49,2% utilizou-se somente dispositivo periférico; em 45,2% fez-se uso de dispositivo periférico e central e em 5,6% utilizou-se apenas dispositivo central?
A natureza invasiva dos procedimentos relacionados à TI tem sido um dos grandes desafios para os profissionais de saúde, principalmente para a enfermagem.
Por ultrapassar a pele, (principal barreira de proteção corporal) e estabelecer uma comunicação entre a corrente