Maternidade em soropositivas.
O presente estudo vem apresentar, o fruto das aulas ministradas no curso de especialização do programa saúde da família, (PSF), realizado na Faculdade São Camilo na cidade de Salvador no estado da Bahia, que teve como objeto de estudo maternidade em soropositivas.
Mesmo com os avanços obtidos no tratamento em soropositivos e já identificados os meios de contágios, a sociedade continua a evitar esse portador, como que um simples contato fosse transmitir o vírus percebe então que, ainda perpetua o preconceito e a discriminação e faz com que o portador passe a ser excluído da mesma.
Então questões ligadas à exclusão social e às práticas de discriminação, principalmente no que tange às relações de gênero, estiveram sempre presentes em meio a nossas preocupações e constituíram foco de interesse para a realização desse estudo. Estas inquietações e os sentimentos de desconforto perante a nossa realidade social nos impulsionou a execução desse trabalho monográfico, que teve como problema ou questão norteadora: Descrever como poderia realizar esse sonho da maternidade em soropositivas? Para responder a essa indagação foi criada como resposta ou seja, como hipóteses: Esse sonho da gravidez é possível se a gestante tiver um acompanhamento, essa é a primeira hipótese e a segunda realizar planejamento desta gestação e utilizar os recursos terapêuticos disponíveis.
Vive-se em um mundo rodeado de mulheres que de alguma forma sofre violência física e psicológica. Assim, no cenário contemporâneo, a condição que parece reunir três fragilidades, a condição de mulher, pobre e chefe de família, se mantém e, ainda, de forma mais marcante. E a mulher pobre chefe de família, responsável tanto pela produção de mercadorias, (trabalho remunerado e alienado) e em relação à criação dos filhos, vive diariamente um conflito: como garantir sozinha o sustento e a sobrevivência da família e, ao mesmo tempo, os cuidados das crianças.
E como o objetivo geral é o ponto de