Um Ultimato À Descrença - A Natureza Como Prova Intrínseca da Existência de Deus
DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus. [...]. Salmos 14:1
O Apóstolo Paulo declara que todos os homens não possuem desculpas diante de Deus para não crerem em Sua existência. O argumento que o Apóstolo Paulo usa para basear esta afirmação é o de que todos os homens podem olhar para a criação (a natureza, os seres vivos, o universo e todas as demais coisas) e saberem que Deus criou todas estas coisas, que está escrito em Romanos 1:20 e 21:
– Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder, como a Sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles [os homens] fiquem inescusáveis [indesculpáveis]; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
A afirmação do apóstolo Paulo, de que Deus criou todas as coisas e que por essa criação podemos saber que existe um Deus, pode, aparentemente, soar como “anti-científica”, porém, como realmente disse o apóstolo, a própria natureza dá embasamento científico para crermos que uma mente inteligentíssima criou todas as coisas: Deus, e a ciência mostra isto em um argumento chamado “O Ajuste Preciso do Universo” ou, ainda, “A Sintonia Fina do Universo”.
O argumento do “ajuste preciso” ou da “sintonia fina” é comentado pelo filósofo e defensor da fé cristã, William Lane Craig, da seguinte forma: “O homem veio a descobrir que o universo é precisamente ajustado para a existência de vida inteligente com uma complexidade e delicadeza que literalmente desafiam a compreensão humana.”. É justamente esta complexidade e delicadeza a qual nos dá a prova de que existe um Deus: é impossível que um universo tão complexo, ajustado à vida e, até mesmo belo, tenha surgido do nada. A complexidade e a delicadeza do universo se dá em que ele é como um