Um trabalho
BLUMENAU
2013
INTRODUÇÃO:
Definição: O engenheiro e professor Pedro C. Silva Telles define que “Vasos de pressão designam genericamente todos os recipientes estanques, de qualquer tipo, dimensões, formato ou finalidade, capazes de conter um fluido pressurizado”. Essa definição é ampla, e inclui diversos equipamentos, desde uma panela de pressão ou botijão de gás até os mais sofisticados reatores nucleares ou aquecedores, trocadores de calor, entre outros. Os vasos de pressão constituem não só os equipamentos mais importantes da maioria das indústrias de processo, como também são geralmente os itens de maior tamanho, peso e custo unitário nessas indústrias, representando em média 60% do custo total dos materiais e equipamentos de uma unidade de processo. Neste trabalho abordaremos ou vasos cilíndricos ou esféricos que são normalmente utilizados na indústria como tanques de armazenamento ou caldeiras.
VASOS DE PRESSÃO DE PAREDES FINAS: Ao ser submetido à pressão, o material com o qual os vasos são fabricados fica sujeito a um carregamento atuante em todas as direções. Embora aparentemente complexo, um vaso de pressão pode ser analisado de forma simples, se possuir uma parede fina. Em geral um vaso é considerado de “parede fina” se a relação entre o raio interno e a espessura da parede for maior ou igual a 10 (r/t ≥ 10). Especificamente, quando r/t=10, os resultados de uma análise considerando essa estrutura como sendo de parede fina fornecem uma tensão que é aproximadamente 4% menor do que a tensão máxima real atuante no vaso. Para relações maiores de r/t esse erro será ainda menor. Quando a parede do vaso é “fina”, a distribuição das tensões ao longo de sua espessura não sofrerá uma variação significativa, admitiremos assim, que ela seja uniforme ou constante. Nos vasos cilíndricos e esféricos, a pressão é considerada manométrica, uma vez que ela é medida em relação à pressão