Um toque de clássicos - Resumo Marx
Embora Marx não tenha esquematizado a Divisão de classes em sua obra, ele deixa este tópico disposto por todo seu trabalho. Para compreender a visão marxista sobre a divisão social, é necessário perceber a produção como eixo vital da sociedade, visto que esta promove a formação de interações sociais e motiva o homem à extrair da natureza aquilo que necessita. Através do eixo "Produção" pode-se partir para a crítica acerca da relação dentre os proprietários da força de trabalho e os donos dos meios de produção.
A citação “Numa época em que duas mãos não podem produzir mais do que uma boca consome, não existem bases econômicas” descreve o valor das inovações tecnológicas na implantação do sistema capitalista, já que a produção de excedentes é o que determina que uma classe possa sustentar-se através do trabalho de outra.
Esse fator histórico, para Marx, é um demonstrativo de que a existência de classes sociais e a desigualdade social, em desacordo com o que pregam outros sociólogos, não pode ser encarada como inerente à natureza humana, estando atreladas à determinados períodos históricos e caracteriza produtivas de uma sociedade.
Em "O Capital', Marx destaca três classes dentro do sistema capitalista, sendo elas: Os proprietários da forças de trabalho, do capital e da terra. Dentro deste contexto, ele destaca que o trabalho, que considera a força motriz da sociedade, é para o trabalhador, não mais que um mecanismo de subsistência, a partir do momento que ele não se enxerga naquilo que produz, não coloca sua identidade naquilo que é produzido de forma automática pela classe trabalhadora. Este fenômeno é denominado alienação do trabalho.
O trabalhador não possui os meios de produção, a única coisa que possui é sua força de trabalho, assim, ele necessita da venda de sua mão de obra para aqueles que possuem esses recursos. O capitalista por sua vez, apesar de necessitar da força do trabalho, tem a lei da "oferta e da procura" à