Resumo - Um Toque de Clássicos: Marx, Durkheim e Weber

As autoras propõem neste capítulo introdutório, uma reflexão geral sobre as origens e a evolução da Sociologia. A partir do século XVI, inicia-se a modelagem de uma Europa Moderna. As mudanças políticas, econômicas e sociais, juntamente com o impulso representado pelas correntes de pensamentos da época – o Racionalismo, o Empirismo e o Iluminismo – trazem à tona questionamentos e conflitos culturais, morais e materiais, jamais antes vistos no convívio social. ‘Crise’ e ‘instabilidade’ eram palavras que assumiam então, significativas proporções.
À medida que o Capitalismo avançava como modo de produção, a Europa se transformava. Com o êxodo proveniente da fuga do campo, os centros urbanos passam a crescer e aglomerar pessoas, de forma desorganizada e acelerada, e em igual proporção, crescia também os problemas sociais, como o desemprego e a criminalidade. As autoras comentam ainda, sobre a Revolução Industrial, onde se inicia uma árdua luta por melhores condições de trabalho, sobre as mudanças nas relações sociais, que também são gravemente afetadas nesta época e também sobre o processo da Reforma Protestante, que fragilizava a relação de obediência do homem, com a autoridade reguladora da época, a Igreja Católica. O homem passava a perceber que seu destino também dependia diretamente de suas ações. Surge então espaço para o racionalismo e para a consciência individual, e avançam igualmente as ciências experimentais, caracterizando uma era moderna. Tudo isto era reflexo do surgimento de novas percepções de atitudes, sensibilidade, comportamentos e valores distintos. Mas foi de fato, com a Revolução Francesa e o novo quadro sociopolítico por ela configurado, que a Sociologia começou a tomar forma, a partir do conflito entre o legado das tradições e as forças da