Um resumo sobre geografia policita e ecologia política

Resumo do texto: “Ecologia política, movimentos ambientalistas e contestação transnacional na América Latina – autor Carlos R. S. Milani”
O texto de Carlos R. S. Milani, nos traz a problematização social, ambiental e política que vem sendo difundida no campo da Ecologia Política desde o período da Guerra Fria. A discussão em torno dos conflitos transnacionais socioambientais aborda os direitos ao uso e apropriação dos recursos naturais mediando a soberania e interdependência dos Estados com um enfoque nos países da América Latina.
O autor destaca o processo de fusão dos assuntos relacionados a natureza, ciência e política, os discursos em defesa da soberania dos Estados e a produção de contra informação marcam o início da internacionalização da problemática socioambiental, no qual os interesses locais iam de encontro aos interesses da política de globalização. Através de diversas Conferencias de plano mundial nas décadas de 70 a 90, a Ecologia Política tenta consolidar uma consciência coletiva, as relações internacionais foram construídas através de um sistema interestatal, de modo que uma região pode ser influenciada pelos seus recursos naturais disponíveis, como nos casos latino-americanos que acabam por ceder a pressões externas, dos países de maiores decisões, apesar das muitas manifestações e movimentos ambientalistas surgidos desde então – neste sentido o autor explica que muitas bandeiras transnacionais em prol do ecossistema foram levantadas, porém de forma não unificada, heterogêneas, onde a América Latina representa mais da metade das organizações que participam do Fórum Social Mundial.
Podemos concluir que a problemática ecológica é imprevisível, se mostra instável economicamente, com isso aumentando os conflitos políticos, necessitando de uma consciência coletiva e ação das políticas transnacionais. Na América Latina, o autor diz que na modernidade, apesar de cidadãos de um Estado, os sujeitos se mostram “defensores de um ideal de cidadania