um pouco de fé
O Catecismo da histórica Assembleia de Westminster pergunta: “Qual o fim principal do homem? E sua resposta é: “Glorificar a Deus e alegrar-se nEle para sempre.” A resposta é perfeitamente correta. Ainda que também houvera sido igualmente correta, se houvera sido mais curta. O fim principal do homem é “agradar a Deus”, pois ao fazê-lo (não necessitamos afirmá-lo, porque é um feito fora de toda dúvida), se agradará a si mesmo. O fim principal do homem nesta vida e na vindoura, assim cremos, é agradar a Deus, seu Criador. Se um homem agrada a Deus, faz o que mais lhe convém para seu bem-estar temporal e eterno. O homem não pode agradar a Deus sem atrair para si muita felicidade, pois se alguém agrada a Deus, é porque Deus o aceita como Seu filho.
Isto é assim porque Ele outorga as bênçãos da adoção, derrama sobre ele a abundância da Sua graça, o abençoa nesta vida e lhe assegura uma coroa de vida eterna, que ele usará e que brilhará com um lustre inesgotável, todavia quando todas as coroas da glória terrena tenham sido desfeitas. Pelo contrário, se um homem não agrada a Deus, inevitavelmente atrai para si penas e sofrimentos nesta vida. Coloca vermes e podridão nas portas de todas as suas alegrias. Enche sua almofada mortuária com espinhos e aumenta o fogo eterno com carvões ardentes que vão a consumi-lo eternamente.
O homem que agrada a Deus, mediante a graça divina, vai peregrinando até a última recompensa que esperam aqueles que amam e temem a Deus. Mas o homem que desagrada a Deus tem que ser retirado da presença de Deus, e consequentemente, do gozo da felicidade. Assim diz as Escrituras. Se estivermos certos quando declaramos que agradar a Deus é ser feliz, então a única pergunta importante é: “Como posso agradar a Deus?” E há algo muito solene no que diz nosso