Um peru de natal

No começo do conto, o eu-lírico, Juca, fala de seu pai, e da felicidade familiar.

Felicidade essa que era o espelho de seu pai, que morreu 5 meses antes daquele Natal.

Ele descreve seu pai como uma pessoa monótona e “cinza”, um “puro-sangue desmancha-prazeres”, ele diz que a família era normal, sem grandes dificuldades, honesta e sem crimes, mas que não se dava o luxo de aproveitar a vida adquirir bens materiais, isso tudo, características de seu falecido pai.

Após a morte de seu pai, sua família permaneceu de luto por um bom tempo, perto do Natal este luto já era apenas para manter aparências, quase que obrigação. Juca diz que gostava de seu pai mais por ser seu filho do que por gostar mesmo.

Após descrever seu pai, sua família e o ambiente familiar, ele descreve a si mesmo a partir de suas atitudes, denominadas de loucuras.O eu-lírico diz que durante toda a sua vida cometeu loucuras e que toda a sua família o chamava de “doido”, inclusive suas tias, com tom de superioridade, ele diz que por ser “doido” se permitia fazer o que quisesse, e sendo assim, cresceu sem complexos e não poderia reclamar disso.

Uma de suas loucuras foi comer Peru no Natal.

A ideia foi rejeitada por uma tia que morava com ele, dizendo que teriam que chamar os parentes, pois peru é comida de festa.

Juca não gostava de seus parentes, pois sempre vinham para comer, levar comida e ir embora, enquanto sua Tia, Mãe e Irmã faziam todo o trabalho e não aproveitavam as festas.

Todos gostaram da ideia inesperada, mas não deram o braço a torcer, dizendo ser uma de suas loucuras, a fim de “culpa-lo” pelo exagero no Natal.

Fizeram o Peru e se reuniram felizes para comer.Juca e seus irmãos felizes por sua mãe poder comer um Peru uma vez na vida, a ceia deste Natal foi realmente muito boa, pois a felicidade pela comida ocasionou um verdadeiro milagre, visto que depertou o amor fraterno entre eles, e fez a família fugir da monotonia em que vivia.

Eis que se lembram do