UM PARALELO ENTRE A TEORIA HUMANISTA DE ROGERS E A PSICANALÍTICA NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
UM PARALELO ENTRE A TEORIA HUMANISTA DE ROGERS E A PSICANALÍTICA NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM
PROFESSOR: MARIA LUIZA VIEIRA ANDRADE
ALUNOS: Ana Flávia, Daiton Rezende, Ari Lucas, Leandra Lacerda, Roberta Leão.
ITUIUTABA, OUTUBRO DE 2013
INTRODUÇÃO Rogers situa-se numa linha fenomenológico-humanista que, ao contrário do pessimismo e falta de esperança da psicanálise, e da visão manipulável e autômata do behaviorismo, tem esperança no homem e uma perspectiva otimista da condição humana. Acredita que qualquer pessoa contem dentro de si as potencialidades para a saúde e o crescimento criativo, que só não se desenvolverão por influências negativas da família e da sociedade. Quando o indivíduo aceita assumir a responsabilidade por sua vida, livrando-se da repressão e da escravidão, poderá emergir uma nova pessoa, mais consciente e autodirigida, que lutará contra a autoridade externa e a conformidade e se guiará para a auto-realização. Ao contrário da psicanálise que considera o homem irracional e cheio de conflitos, e do behaviorismo, para quem ele depende da aprendizagem e é visto como um sujeito neutro, para Rogers o homem é um ser reacional, capaz de realizar o seu destino. Não apenas na terapia se aplicam as ideias de Rogers. Elas são também perfeitamente aplicáveis na educação. A maneira de compreender a educação mudou com Rogers. O ensino que era centrado no professor passa a ser centrado no aluno. É o aluno que aprende ou não. Pretende-se, aqui, identificar as semelhanças e diferenças entre a teoria humanista rogeriana e teoria psicanalítica no processo ensino-aprendizagem, focalizando-se, sobretudo, os aspectos afetivos envolvidos.
O PROCESO ENSINO-APRENDIZAGEM SEGUNDO CARL ROGERS
Para Rogers a aprendizagem significativa ou experimental tem a qualidade de um envolvimento