Um Lageano a Serviço da ONU no Haiti
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UM LAGEANO A SERVIÇO DA ONU NO HAITICabo do Exército, o lageano Eder Antônio dos Anjos Goulart foi voluntário na Missão de paz Minustah da ONU no Haiti.
Após seis meses de intenso treinamento, o lageano Eder Goulart, cabo do Exército Brasileiro partiu em Missão de Paz da ONU realizada no Haiti, país pobre que estava em plena Guerra Civil. Eder foi voluntário na missão, passando seis meses naquele país realizou trabalhos na área de construção civil como estradas, escolas, creches, entre outros. No terremoto do ano de 2009, estava em solo nacional e emocionou-se com tamanha destruição ocorrida no Haiti, quis voltar e ajudar, todavia recebeu dispensa de seus serviços.
Durante entrevista ocorrida nas dependências do Centro Universitário Catarinense, o atual reservista do serviço militar Eder Goulart descreveu como foram os seis meses de sua estadia no Haiti. O cabo do Exército Brasileiro viveu situações que deixaram fortes lembranças em sua memória. Desde o momento em que se ofereceu como voluntário na Missão Minustah da Organização das Nações Unidas (ONU), Eder passou por diversas situações até seu retorno ao Brasil. Aceito por ser o maquinista mais experiente e, portanto, muito útil na reconstrução do Haiti, país que vivia o auge de uma Guerra Civil e há dezessete anos não possuía exercito próprio, para poder subir a bordo do avião de guerra Hércules do Exercito Brasileiro e pousar em solo haitiano, nosso entrevistado passou por seis meses de treinamento, parte no Rio Grande do Sul, parte no Rio de Janeiro. Fizeram parte da equipe brasileira na missão, trinta e dois militares entre os quais estavam soldados cabos, sargentos e um oficial. Ao chegar ao Haiti, o até então destemido voluntário sentiu uma sensação que descreveu como “medo do desconhecido”, relatou que no dia da sua chegada dois oficiais da Jordânia haviam sido mortos por traficantes contrários à presença internacional na guerra.
“Além da sensação de dever cumprido, a ONU nos concedeu medalhas,