Um estudo sobre text-based adventures

Alguém aqui se lembra dos antigos "text-based adventure"?
Sim, eu também não, afinal esse estilo de jogo fez sucesso na década de 80, e eu tenho 16 anos no presente tempo. Mas mesmo assim, este tipo de jogo faz uso de uma ferramenta que não é muito mais utilizada pelos games atuais: a imaginação.

"Text-based adventures" são jogos antigos, do tempo em que um computador médio não conseguia rodar imagens dinâmicas e/ou estáticas, então as empresas criavam RPGs no próprio DOS do windows. Eram histórias compridas, aonde o jogo te dava uma situação, você tinha que digitar suas ações no DOS e o jogo te respondia com outra situação, derivada da ação que você tomou. Por exemplo, hoje eu estava jogando o jogo Hitchhiker's Guide to the Galaxy (Guia do Mochileiro das Galáxias, da Infocom, do ano de 1984), e o jogo me deu a seguinte situação:

"Você acorda. O seu quarto está girando gentilmente sobre sua cabeça. Ou ao menos estaria se você pudesse vê-lo.
Está muito escuro."

O que eu respondo com:

>Acender as luzes.

E o jogo me dá outra situação, que seria:

"Bom começo de dia. Pena que vai ser o pior de sua vida. A luz está acesa."

Logo depois me é fornecida uma descrição do quarto e das coisas que nele contém. Eu posso sair da cama e interagir com os objetos no quarto. E o jogo segue.

Eu sinceramente gosto de jogos assim, pois me é dada uma descrição de um lugar, mas eu sou completamente livre para imaginar os outros detalhes. Sem contar que a interatividade de ação-reação é simples e