Um dois
Educação de Jovens e Adultos: transformar o futuro não é tão simples
Aluna: Nathânia Moreira de Freitas Nascimento
Goiânia, 15 de setembro de 2014
A Constituição Brasileira de 1988 reconheceu o direito de todos ao ensino fundamental, obrigando o estado a oferecer este curso de forma gratuita, independente da idade. Após a redefinição dos novos rumos da política educacional, que resultou em um retrocesso expressivo na Educação de Jovens e Adultos (EJA), que acentuou um descaso com a modalidade. Se bem que a substituição de Ensino Supletivo por Educação de Jovens e Adultos mostrou um grande progresso.
No período do primeiro mandato do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a EJA tem um maior destaque do que o obtido até então. Em 2003 foi implantado o Programa Brasil Alfabetizado, que buscava capacitar alfabetizadores e alfabetizar cidadãos com 15 anos ou mais, com um período estipulado de até oito meses.
O Programa Fazendo Escola, instituído também em 2003, na área, tinha por objetivo contribuir para enfrentar o analfabetismo e a baixa escolaridade dos bolsões de pobreza do país.
No entanto, mesmo com novas propostas para uma reformulação da modalidade de ensino e troca de nomes, a EJA vem trazendo consigo as bases de iniciativas fracassadas como MOBRAL e o PAS.
Como o próprio sistema propõe um segundo lugar para a Educação de Jovens e Adultos, a formação de professores não tem grande perspectivas no âmbito da EJA, se raro temos cursos de licenciatura que faz os alunos olhar a EJA com bons olhos, quem dirá ter disciplinas de didática e metodologia para o ensino na EJA.
Dentre os desafios que os cursos de EJA enfrentam, um dos principais é a superação da concepção de suplência e, concomitantemente, o reconhecimento da área como um campo diferenciado no âmbito da educação básica, com características e possibilidades próprias. A nosso ver, a