UM DIARIO DE UM BANANA 6
Essas relações lógicas, também chamadas de formais, podem ser entendidas tomando-se como exemplo o trecho: “Todo homem é mortal. João é homem. Logo, João é mortal.” Nele, percebemos que o raciocínio lógico se garante pelas relações que se estabelecem entre os termos, independentemente do que homem e mortal significam.
Frege, estudioso alemão, afirma que o estudo científico do significado só é possível se diferenciarmos seus diversos aspectos. Assim, a Semântica exclui qualquer representação individual, cabendo a ela o estudo dos aspectos objetivos do significado (aquilo que é “consenso”).
O autor define também o que é sentido, distinguindo-o de referência. Ele assegura que sentido é o que nos permite chegar a uma referência no mundo, ou seja, o sentido só nos permite conhecer algo se a ele corresponder uma referência. Há, no entanto, expressões que são incompletas e que não nos permitem chegar a uma referência, ou seja, a um pensamento completo.
Para que um pensamento seja considerado completo, ele precisa ser preenchido por argumentos. Logo, funções incompletas necessitam de, pelo menos um argumento e funções completas remetem a um referência. Nesse contexto, há ainda o predicado, que relaciona elementos. Ele pode ser preenchido por uma um nome próprio ou por uma expressão quantificada (quantificador). Os quantificadores podem se combinar e sua combinação produz interpretações distintas, podendo gerar ambiguidade semântica.
Outra marca da Semântica Formal é a existência da descrição definida, que se caracteriza por ser