Conciência e Cultura
Disciplina: Filosofia
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Consciência e Cultura
Os sentidos de cultura são vários; os de consciência também. De maneira breve, entenderemos a consciência como a soma dos fatos – idéias e sensações – que povoam nossa mente imediata ou explícita. Por cultura, um conjunto de fatos que povoam nossa consciência de maneira mediata ou implícita.
O cérebro é um fato da cultura e a consciência é o mais natural de seus fenômenos; não há cérebros sem teorias e nem teorias sem cultura. Culturas, porém, são várias, varrendo o espectro desde a primitiva à sofisticada, da mítica à científica. A relação entre consciência e cultura, além de intrincada e algo redundante pode esclarecer alguns equívocos do ser mental.
Uma edificação possui um conjunto de pilares e vigas que lhe dão sustentação; depois são os tijolos, a argamassa e o acabamento. Antes de tudo, é o projeto e o conceito – da estrutura e da função – e o detalhamento das etapas de execução, cada uma com sua lógica própria.
O cérebro é como que pilar e viga que sustenta a consciência que se investe de tijolos, blocos, argamassa e ladrilhos mentais. Acabada a obra, revestidas as paredes com os elementos da linguagem, não se parece mais, a mente, com o ferro e o cimento das vigas e pilares. Nem se parece com o projeto que, do prédio concreto, somente abarcava uma perspectiva-conceito (desenho). A viga é o cérebro; o espaço interior do prédio é a mente; o espaço exterior é a personalidade que fornece os elementos para a constituição de uma paisagem cultural; o desenho-projeto é o conjunto de leis que definem como construir e, também, os arranjos culturais que definem os materiais escolhidos e a divisão dos ambientes, atendendo a determinados usos e transmitindo certas mensagens. Nesse sentido, o projeto é o ponto de encontro da cultura – no detalhamento – e da natureza – nos meios de relacionar as partes de modo científico (cálculo