Um arranha ceu em poa
25/07/2012
por Gilberto Simon
Projeto de um arranha-céu híbrido desenvolvido pelo arquiteto Luis Henrique Bueno Villanova, em seu trabalho final de graduação
Trata-se de um Arranha-Céu Hibrido em Porto Alegre, criado a partir de uma contestação ao nosso plano diretor que não permite edificações altas. Foi utilizado como terreno para o edifício uma quadra localizada na Av. Farrapos, Av. Voluntarios, R. Garibaldi e R. Ernesto Alves. Foi repartida em possíveis lotes e aplicado o plano. Dos volumes resultantes foram estipulados usos e reunidos numa única torre. Nisso foi obtido uma área permeável duas vezes maior ao que o PDDUA exige. Sendo assim, um edifício alto poderia ser, em determinados casos, uma melhor solução do que os nossos 52m de altura.
INTRODUÇÃO
A época industrial teve grande significado na cronologia das cidades. A partir dela a migração tornou-se uma necessidade na vida dos seres humanos, o que resultou num constante e crescente inchaço das capitais. Devido à este movimento migratório, estas se reconfiguraram para suportar a demanda populacional, e isto culminou em vários problemas que até então não existiam, entre eles, a falta de planejamento habitacional.
Atualmente mais de 50% da população mundial vive em grandes cidades (ex: New York, London, São Paulo) que foram moldando-se através dos séculos, porém alguns problemas agravaram-se neste decorrer. A alta densidade das quadras gerou um solo impermeável e pouquíssimas áreas verdes, resultando em problemas ambientais gravíssimos como enchentes e superaquecimento global. As metrópoles precisam de uma reformulação urgente, tanto do poder público como dos habitantes, pois a população continuará a crescer. Em 2050 há a extimativa de que 75% da população mundial viva nas grandes cidades.
Através destas análises pôde-se avaliar a necessidade de edifícios híbridos na configuração das metrópoles, podendo desta maneira, agrupar diversos serviços em um único