ultrassom
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[T]
Megaesôfago em cães
[I]
Canine Megaesophagus
[A]
Neide Mariko Tanaka[a], Nayara Hoogevonink[b], Ângela Patrícia Tucholski[b],
Silvia Manduca Trapp[c], Michele Salmon Frehse[d]
Médica veterinária, docente Ph.D da Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR), Arapongas, PR e Universidade Tuiuti do
Paraná (UTP), Curitiba, PR- Brasil, e-mail: nmtanaka@onda.com.br
[b]
Médica veterinária, Curitiba, PR-Brasil e-mail: nayarahk@hotmail.com; angela_tuc@hotmail.com
[c]
Médica veterinária, docente Doutor da Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR), Arapongas, PR - Brasil, e-mail: smanducatrapp@gmail.com [d]
Médica veterinária, Doutoranda, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR - Brasil, e-mail: mi_uel2003@yahoo.com.br
[a]
[R]
Resumo
Megaesôfago é o termo que se refere à dilatação e à hipomotilidade esofágica, resultante de distúrbio primário ou secundário. É classificado em congênito, adquirido idiopático e adquirido secundário. Constitui a principal causa de regurgitação através da boca ou das narinas, pois a hipomotilidade resulta em acúmulo e retenção de alimento e líquido no esôfago. Outras complicações associadas são tosse, corrimento nasal mucupurulento, dispneia, pneumonia por aspiração e emagrecimento progressivo. Tem sido descrito em algumas raças de cães, como no Fox Terrier, Schnauzer, Pastor Alemão, Dog Alemão, Golden Retriever e Setter Irlandês, e em gatos é relativamente rara, sendo a raça Siamesa a mais predisposta. O diagnóstico baseia-se na análise dos sinais clínicos, anamnese e exames complementares como radiografias, esofagograma contrastado, endoscopia e cintilografia. O tratamento depende da etiologia, porém baseia-se em cuidados no fornecimento do alimento. A terapia medicamentosa está associada com as complicações. Até o momento, não há cura ou tratamento clínico que solucione a debilidade esofágica congênita; já no megaesôfago adquirido