Técnicas psicoterápicas
PRIMEIRA ENTREVISTA
A primeira entrevista em psicoterapia breve, conforme Fiorini, deve trazer elementos que possibilitem:
a. uma avaliação diagnóstica sobre diversos aspectos do paciente; a apreciação dos sintomas que o motivaram à consulta; uma compreensão inicial de seu grupo familiar; as relações de êxito-fracaso no comportamento do paciente em relação a diversas áreas adaptativas; levantamento dos aspectos interacionais de seu comportamento (modalidades de comunicação, dados transferenciais, etc);
perceber a aptidão do paciente para o processo psicoterapêutico, como, por exemplo, a avaliação da capacidade de introspecção deste indivíduo e a disposição para sacrifícios na busca pelos resultados almejados;
b. devolutivas do psicólogo ao paciente acerca de possíveis indagações; o retorno do psicólogo às indagações do paciente tem como finalidade clarificação do problema e reforço da motivação;
c. confrontação entre expectativas do paciente e a perspectiva do terapeuta;
A abertura de um diálogo entre paciente e psicólogo acerca das expectativas do processo inclui a consideração das objeções manifestas pelo paciente, a fim de se estabelecer, dentre outros pontos, uma aliança terapêutica;
d. proposição de um contrato terapêutico. incluiu especificações acerca dos horários, pagamentos e duração do tratamento e, de certa forma, fornece ao paciente um enquadre inicial para possíveis desorganizações sentidas por ele.
FOCO
a focalização expressa a necessidade de delimitar uma busca, de modo a concentrar nela atenção, percepção, memória, todo um conjunto de funções egóicas.
A estrutura de foco leva em consideração aspectos individuais-grupais-sociais (componentes do foco), que são organizados a partir da apresentação de uma situação problema, motivo da consulta ou conflito nuclear.
Neste sentido, aspectos caractereológicos (referentes à estrutura psíquica; ex: superego