Técnicas de medição de caudais - Aplicação práctica
Resumo/Abstract 1
Introdução e breve descrição do método utilizado 2
Objectivos 3
Discussão dos resultados 3
Medidor de Orifício 4
Medidor de Venturi 5
Descarregador triangular 6
Estudo das Curvas Características da Bomba 7
Desvio dos resultados 9
Conclusões 10
Referências bibliográficas 10
Anexos 11
Anexo I - Especificidades do rotâmetro 11
Resumo
Este trabalho experimental foi realizado no sentido de se estudarem diferentes técnicas de medição de caudais de escoamentos, analisando as vantagens e desvantagens de cada uma, tendo como referência dois rotâmetros calibrados pelo fornecedor. Utilizaram-se para além do rotâmetro: o medidor de orifício, o medidor de Venturi e o descarregador triangular. Para cada um, recolheram-se dados que permitiram determinar recuperações de pressão, coeficientes de descarga, números de Reynolds e curvas de calibração (altura bombeada em função do caudal). Em todos os casos se esteve perante escoamentos em regime turbulento e, para todos os medidores, obtiveram-se rectas de calibração quase perfeitas (com o coeficiente de correlação muito perto da unidade). Verificou-se que o medidor Venturi é mais eficiente do que o medidor de orifício, isto porque a sua “suave” mudança de diâmetro permite que o escoamento encontre o equilíbrio de uma melhor forma, tendo uma percentagem de recuperação de pressão estática muito boa (≈90%). A curva característica da bomba (CCB) obtida com os dados experimentais encontra-se, graficamente, ligeiramente “abaixo” da CCB do fornecedor porque todo o sistema fechado (incluindo a bomba) se encontram algo desgastados, resultado do seu elevado tempo e elevada frequência de utilização. O desvio dos caudais experimentais em relação ao caudal dos rotâmetros é inferior a 10% para gamas superiores de caudal, podendo assim ser admitido que a calibração de medidores deve ser feita utilizando valores elevados de caudal.