Técnicas de aquecimento em laboratório
Componente Curricular: Laboratório de Química
Professor: Ricardo Honda / João de Freitas Data: / / 2011
Laboratório de Química
Experimento 2: Técnicas de aquecimento em laboratório
I. Objetivos: Aprender a utilizar o bico de Bunsen e as técnicas de aquecimento em laboratório.
II. Introdução teórica: Grande parte dos aquecimentos realizados em laboratório são feitos por meio de queimadores de gases combustíveis, sendo mais comumente usado o bico de Bunsen, desenvolvido pelo físico alemão Robert Wiheim Eberhard Bunsen, em 1855. O gás combustível queimado no bico de Bunsen geralmente é o gás de rua ou o G.L.P. (gás liquefeito de petróleo) e o comburente é o ar atmosférico. Existem bicos de Bunsen com ou sem regulagem de gás, mas ambos possuem basicamente três partes: cilindro metálico, anel de regulagem (de ar) e a base metálica. Cilindro metálico: tubo de metal, rosqueado no centro da base, por onde passa o gás combustível que é queimado no topo. Possui alguns orifícios na parte inferior por onde entra o ar (comburente). Anel de regulagem: o anel é uma pinça metálica que envolve a parte inferior do cilindro. Possui orifícios (janelas) correspondentes aos do cilindro, de modo que, girando o anel, pode-se abrir ou fechar as janelas, controlando assim a entrada de ar. Base metálica: possui uma entrada lateral de gás e um pequeno orifício no centro, por onde sai o gás que será queimado no topo do cilindro.
CARACTERÍSTICAS DA CHAMA Mantendo-se as janelas fechadas, obtém-se uma chama fuliginosa de coloração amarela. Isso indica que está ocorrendo uma combustão incompleta do gás, pois existe pouco oxigênio para queimá-lo e, neste caso, os produtos da queima são: CO (monóxido de carbono), C (carvão na forma de fuligem), H2O (que sai na forma de vapor) e um pouco de CO2 (dióxido de carbono ou gás carbônico). Para regular a chama,