TV Comercial
Quando a televisão surgiu ela estava restrita localmente ou apenas era privilégio de poucas pessoas com certo poder aquisitivo. Ao tornasse acessível para grande parte da população, passou a atingir todo o território nacional. Em pouco tempo, conquistou o fascínio de todos, ocupando o lugar que antes era do rádio. A possibilidade de unir áudio, imagens em movimento e transmissão em tempo real proporcionou à TV um fascínio inimaginável.
Vendo a grande popularidade que a televisão fez entre a população foi criada por empresários a TV Comercial, com o intuito de comunicar temas e abordagens de interesse do sistema comercial a toda sociedade, além da oportunidade de ceder espaços entre os programas que financiam produtos tanto de outras iniciativas privadas quanto do governo por meio da publicidade.
A expansão mercadológica da TV privada ocorre quando ela estende sua capacidade de transmissão. A prova está na parceria feita com suas filiais, onde busca ampliar seu número de consumidores e agregar novos valores culturais para sua identidade como empresa diversificada, capaz de atender as demandas propostas pela sociedade em geral.
A partir de suas condições de aprimoramento e objeto de anseio, as emissoras que adotam esse tipo de gestão veem como centro de lucro o indivíduo não caracterizando-o como uma pessoa titular de direitos, mas sim como um consumidor em potencial para o crescimento do mercado em específico.
Pela preocupação incumbida a esse tipo de comunicação, o governo, diferentemente do indivíduo social, não exerce uma função determinante no conteúdo abordado, pois toda e qualquer atividade regulatória por parte do Estado é considerada pelas emissoras de televisão como um atentado contra a liberdade de expressão. Sendo assim, não há também nenhuma comprovação documental que beneficie ações executadas pelo governo para com os meios de comunicação de massa, fazendo com que os abusos sejam repudiados tanto na iniciativa estatal