Turquia
A República da Turquia foi estabelecida em 1923 após a Guerra de Independência, a qual resultou na queda do Império Otomano no final da década de 1910. A economia turca encontrava-se fraca e subdesenvolvida, sua agricultura dependia de técnicas antiquadas e de uma pecuária de baixa qualidade e sua base industrial era fraca, as poucas fábricas produtoras de produtos básicos estavam sob controle estrangeiro, resultado de capitulações. Os primeiros 15 anos do novo regime republicano foram caracterizados pela ocidentalização nas reformas políticas, através de profundas reformas sociais e culturais.
A liderança da época enfrentou grandes tarefas na reconstrução de uma economia devastada pela guerra e há muito tempo negligenciada. Durante toda a década de 1920 o governo tentou uma renegociação e manutenção de uma enorme dívida externa e o desmantelamento das porções remanescentes das chamadas capitulações, as quais acabavam por limitar definitivamente iniciativas políticas nacionais de reestruturação do comércio externo e regimes fiscais para uma melhor gestão econômica do país.
Em 1930, com a crise mundial a demanda externa para produtos agrícolas turcos desabaram significativamente, provocando uma acentuada queda na renda nacional. Medidas tarifárias foram modificadas buscando corrigir o desempenho da década anterior e compensar o impacto negativo resultante da crise. A Turquia então desenvolveu um novo conjunto de políticas econômicas, representando uma forte ênfase na industrialização substitutiva de importações. No meio da década o governo formulou uma posição ideológica oficial chamada de Estatismo, a qual atribuiu ao setor público o papel de gerar poupanças e de desenvolver o setor industrial e tecnológico, levando a evolução de uma forma mista e particular de economia que transmitia um viés anti-mercado considerável no regime de comércio exterior e de sistema financeiro, o qual durou até meados de 80.
Nos anos pós-guerra o crescente