Turismólogo
Gestão de Turismo – 6° período.
Alunos: Lorene Christine e Murillo Costa
Meio Ambiente e Turismo
Relação Homem e Natureza
Não é de hoje que ouvimos falar das grandes ameaças que o planeta vem sofrendo por conta da interferência direta do ser humano na natureza com fins na extração de recursos naturais, matéria-prima e pela obtenção de alguma vantagem. Da mesma forma que tal interferência não é nova, a relação homem-natureza também não o é, pelo contrário, é tão antiga quanto a própria existência humana na Terra.
No princípio as relações do homem com a natureza eram permeadas de mitos, rituais e magia, pois se tratava de relações divinas. Para cada fenômeno natural havia um deus, uma entidade responsável e organizadora da vida no planeta: o deus do sol, do mar, da Terra, dos ventos, das chuvas, dos rios, das pedras, das plantações, dos raios e trovões etc. Para cortar uma árvore, por exemplo, havia a necessidade de uma justificativa que assegurasse, no mínimo, a sobrevivência – como a construção de uma casa ou de um barco. Rituais eram utilizados para “se desculpar” pelo ato tão cruel que estava sendo cometido. Natureza e homem era a mesma coisa.
Com o surgimento das cidades-Estado gregas, a natureza é deixada de lado nas principais discussões, sendo substituída pela temática do homem (ética, política, costumes, enfim, o comportamento humano – período antropológico). Na Idade Média, o cristianismo distancia ainda mais o homem da natureza, distancia o espírito da matéria. Santo Agostinho (Doutor da Igreja, Bispo de Hipona) “converte” ao cristianismo as idéias platônicas, colocando em segundo plano a natureza.
A natureza está no homem e o homem está na natureza! A busca do entendimento dessa relação vem desde os antigos filósofos gregos até a ciência moderna. A sociedade atual tem vivenciado uma série de problemas que envolve o seu modo de se relacionar com a natureza colocando em questão a formulação