Turismo Senior
“ O turismo só terá futuro se caminhar na direção de um Humanismo maior… O importante é reconhecer que o turismo deve servir o homem, e não ao contrário. Qualquer evolução, inclusive a do turismo, deve inclinar-se para o desenvolvimento do ser humano, e não dos bens materiais. A expansão humana deve ser a prioridade absoluta. É preciso voltar ao ser humano, às virtudes humanas, às atitudes sociais e à ética frente à vida. Não estou invocando um “super-homem ideal”, mas um homem novo, esclarecendo que o “novo” também pode recorrer a valores antigos. Caberia devolver o turismo aos seres humanos, para que este se torne mais humano.” (Jost Krippendorf cit. in Ferreira, Jorge A.B.; 1995: p. 9).
Como vemos no parágrafo acima citado o turismo tem de se voltar para as pessoas, tem de ficar mais humano, ser mais social. O turismo sénior é o começo de uma nova abertura para um turismo mais humano e social. Mas não é só a questão social que nos deve mover porque a presença dos mais velhos em todo o mundo além de ser uma questão de cidadania é também uma oportunidade de novos e arrojados negócios, sobretudo no turismo, o que leva a uma maior existência de consumo deste tipo de produtos específicos.
O fato do turismo sénior ter uma constante evolução, deve-se ao fato de o número de pessoas reformadas em Portugal ser cada vez maior, o número de idosos ultrapassa o de jovens, registando o índice de envelhecimento cerca de 102 idosos por cada 100 jovens, há várias explicações para este fenómeno. Ao longo das décadas, a UE está confrontada com uma aceleração significativa do envelhecimento demográfico devida a três fatores principais: a chegada da geração do baby-boom à idade da reforma; a continuação do aumento da esperança