Turismo espacial

Contexto atual
Ainda muito desconhecido pela maioria das pessoas, o Turismo Espacial assume quase sempre um papel futurista e utópico. Apesar de a sua faceta visível ter menos de 10 anos de existência ele já se desenvolve desde a década de 60, na qual “Barron Hilton e Kraft Ehricke publicaram, em 1967, artigos sobre o Turismo Espacial sendo que não obtiveram nenhum reconhecimento pelo seu trabalho” (Space Future, 2007). Esta ideia é confirmada por Boniface & Cooper (2001: 361) que referem que o “Turismo Espacial se tornou uma possibilidade graças ao lançamento do foguetão russo Sputnik em 1957 e ao sucesso dos programas da NASA e das missões Apollo no Espaço”. Desde essa época que se verificam avanços nesta área, tanto na determinação de conceitos e estratégias de ação como nos feitos alcançados e objetivo atingidos. Inicialmente, eram apenas organismos públicos a impulsionar o progresso, principalmente de caráter científico, neste sector mas muito recentemente surgiu a iniciativa privada, graças a empresários visionários e ambiciosos, como é o caso do dono da Virgin, Richard Branson.
Categorias do Turismo Espacial
Como este tipo de Turismo está ainda pouco divulgado perante as grandes massas é frequente a sua má interpretação e a sua incorreta definição e estruturação. O caso mais frequente corresponde a uma definição erudita que traduz o Turismo Espacial num processo básico de colocar turistas no Espaço. Esta é, sem dúvida, uma definição falaciosa, ou pelo menos incompleta, do fenômeno visto que este abrange muitas outras atividades e experiências. Algumas delas são realizadas com os pés bem assentes na terra, não sendo necessário um conhecimento especial nem o mínimo treino.
Segundo Lappas (2006:160), as oportunidades para o Turismo, relacionadas com o Espaço, possíveis hoje em dia podem ter três vertentes distintas. Podem ser físicas, como por exemplo, a experiência de gravidade zero; visuais, tais como, observação das