Turismo cultural em Porto Seguro
Apesar das leis de incentivo e das salvaguardas da cultura de seu povo, de alguns memoráveis exemplos, públicos e pessoais, o Brasil ainda é um país inculto. Conta ainda com expressivos números de analfabetos, pouquíssimos investimentos em Educação e Cultura, envolto em sérias crises políticas e morais, o país luta para resolver suas muitas deficiências, entre elas a Cultura.
Assim, a constatação da diversidade dos produtos culturais pertencentes a um determinado local é que irá dinamizar seu turismo cultural, constituindo-se num dever da comunidade a sua proteção e desenvolvimento. No turismo como em outras faixas da cultura, o que está em pauta, em última análise, não são os bens, sentidos e valores. São relações entre homens. O tipo de turismo que propusermos e praticarmos, dependerá do tipo de relações que julgarmos aceitáveis e desejáveis entre os homens, isto é, do modelo de sociedade pelo qual optarmos (MENESES, 2002, p.99).
Ao constatar-se a presença de organizações governamentais, e outras, na Cidade Histórica de Porto Seguro, Bahia, questiona-se: estariam as entidades governamentais agindo conforme as características do desenvolvimento de turismo cultural? Qual seria o papel das organizações públicas locais no desenvolvimento da cultura e na preservação do patrimônio histórico? Quais as conseqüências para a comunidade local das ações políticas dos programas governamentais? É justo que se tenham estas preocupações já que as Cidades Históricas necessitam de um desenvolvimento turístico com planejamento, apoio governamental e público e ainda a participação das comunidades para que os resultados sejam satisfatórios, tanto para a comunidade local quanto para o turista. Sendo assim, desenvolver um turismo equilibrado é possível e deve ser realizado. A intenção foi identificar aspectos que viabilizem projetos de implementação de melhorias. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo geral