Tupinambas e tamoios
Atualmente, existem três núcleos de índios Tupinambás no litoral da Bahia: Olivença, município de Ilhéus, com vinte aldeias e 3 864 indígenas e a aldeia Patiburi, no município de Belmonte, com 199 pessoas. Também, os Tupinambás da Serra do Padeiro, com mais de mil indígenas divididos em 21 aldeias - grupo que se negou a virar escravo nos engenhos e se abrigou no mato (por conta disso o extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) os chamavam de “Tupinambá do Mato”). Atualmente lutam pela homologação de suas terras, já demarcadas pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
Os Tupinambás foram o primeiro povo indígena encontrado no litoral sudeste brasileiro, e a própria palavra “tupinambá” significa algo como “o primeiro”.
Hoje em dia os integrantes desta tribo vivem lutando para ter suas terras reconhecidas em uma reserva ambiental.
Existem cerca de Quatro mil índios tupinambás atualmente. No litoral baiano existe a aldeia de Sapucareieira, que faz parte de um conjunto de 12 aldeias indígenas existentes na região.
Os tupinambás não possuem mais terra para cultivo, e por isso estão lutando pela demarcação da reserva. No entanto traços típicos da cultura indígena como a dança, a culinária, o artesanato e outros legados culturais ainda são mantidos vivos pelos índios tupinambás.
O vídeo mostra entrevistas e informações sobre a demarcação prevista pela FUNAI, que ainda não ocorreu e que está sendo cobrada pelos índios, pois estes são pressionados por fazendeiros e outros poderes locais a negar sua procedência indígena.
Tamoios
O líder de maior autoridade dentro da coalizão era o cacique tupinambá Cunhambebe. Enquanto ele viveu, a coalizão antilusa foi bem sucedida tendo recebido, inclusive, apoio logístico e alguns contigentes franceses. Consta que na aldeia de Cunhambebe, no sítio da atual cidade de Angra dos Reis, havia no meio da taba uma peça de artilharia dada pelos franceses. Os jesuitas dão conta de que o cacique atirava com um canhonete por