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Economias de Aglomeração – por vezes chamadas de economias de localização – é um conceito elaborado para designar as aglomerações geográficas das indústrias e demais atividades econômicas, em especial aquelas que envolvem o setor secundário. Trata-se, assim, de um fenômeno da economia em que empresas se concentram em um dado local em busca de algumas determinadas vantagens no que se refere à cadeia produtiva.
Em resumo, nesse processo, os diferentes setores industriais buscam uma aproximação a fim de facilitar algumas questões logísticas, como o fornecimento de matérias-primas, além das chamadas externalidades, isto é, as relações empresariais entre os diferentes grupos econômicos para ampliar e melhorar as suas respectivas capacidades produtivas. Além disso, a formação de economias de aglomeração provoca a concentração de mão de obra, contribuindo para o aumento de trabalhadores capacitados e a consequente redução de seus salários.
Considerando que todo processo de industrialização de um dado espaço proporciona também a sua urbanização, é de se esperar que a concentração industrial também provoque o consequente fenômeno de concentração urbana. No caso do Brasil, essas economias de aglomeração concentraram seus esforços produtivos ao longo do século XX nas principais capitais do país, o que provocou uma urbanização que reverberou na concentração da população nessas cidades, que se transformaram em grandes metrópoles e, nos casos de Rio de Janeiro e São Paulo, em megalópoles ou cidades globais.
Tal fator resultou, também, em uma onda de migrações para as cidades do Sudeste brasileiro, grande reduto das economias de aglomeração no país, em razão de essa região contar com mais investimentos em transportes e infraestrutura, tanto para o escoamento da produção quanto para a exportação de produtos industrializados e matérias-primas.