Tubulações de Esgoto
Historicamente os povos mais antigos já demonstravam preocupação com relação ao esgotamento de águas residuais ou esgotos. Os egípcios conheciam as privadas, os gregos desenvolveram as duchas, denotando uma preocupação com a higiene e o saneamento. Na idade média a prática do banho foi abolida, pois acreditava-se que tal hábito gerava epidemias. Hoje se sabe que as epidemias aconteciam devido às precárias condições de saneamento que propiciava a proliferação das doenças. Entretanto podemos observar ainda hoje a prática do “ladrão” ou “extravasor” da fossa que deságua em um córrego, riacho ou rede pluvial cujo destino final será o oceano onde tomamos os nossos “banhos de mar”. Assim no decorrer da disciplina, adquirindo conhecimentos necessários para projetar e executar corretamente almejamos ter capacidade de modificar práticas danosas como a citada, possibilitando melhorar a qualidade de vida em nosso ambiente.
1 INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO (DOMÉSTICO) São instalações destinadas à retirada de águas servidas das edificações, desde os aparelhos ou ralos até a rede coletora pública, ou outro destino final qualquer. Divide-se em três partes: ESGOTO SECUNDÁRIO, ESGOTO PRIMÁRIO e VENTILAÇÃO.
1.1 Esgoto Secundário É a parte do esgoto que não está em contato com os gases provenientes do coletor público, ou fossa séptica, ou seja, que vai dos aparelhos de utilização até a caixa sifonada. O material mais indicado no esgoto secundário, bem como as caixas sifonadas, é o PVC, por ser de fácil execução e paredes internas mais lisas, permitindo melhor escoamento. A ligação das peças de utilização à caixa sifonada deverá ser feita de forma independente, conforme fig. 1.
Fig. 1
1.2 Esgoto Primário
É a parte do esgoto que está em contato com os gases provenientes do coletor público ou fossa, ou seja, após a caixa sifonada no sentido do escoamento. As partes componentes em situação