Fotografia Analógica
"Prefiro a cor do grão, à cor da tinta". Joaquim Cutrim.
"E prefiro a cor do negativo, à cor do bit". (Vide observação abaixo, em amarelo). “Porque não é possível que queiram agora dizer que números (bits) fazem uma cor melhor que o puro raio de cor atravessando a lente e logo ali atingindo a película, fazendo a pura reação molecular que gera a cor. Sem circuitos entre.” (Joaquim Cutrim).
Digital tem ruído. Filme tem grão (Digital hás noise, Film hás grain: http://www.youtube.com/watch?v=tBuSnc-kDGg&feature=related)
A palavra Fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e significa "desenhar com luz e contraste". Escrever com a luz. E escrever, é fazer esta escrita em um papel. Daí, a Fotografia ser ato essencialmente ligado a um papel. Assim, fotografia é grafia com luz ou grafar com a luz. Na ampliação de um negativo, a luz escreve sobre o papel preparado para sensibilizar-se a esta. Isto é Fotografia. Gerar uma imagem em uma tela de fósforo (CTR - Tubo de imagem de TV ou computador) ou em telas de LCD e plasma trata-se de um novo ramo da arte: A Fotologia, com seus recursos e tecnologias aliadas à informática. Logo, hoje democraticamente, temos Fotógrafos e Fotólogos. "Fotografia é congelar o momento em um papel sensível. O que passar disso é imagem". Fotografia é papel. Resolução, no papel, é grão. A imagem de monitor (LCD) de máquina digital não é fotografia, assim como também a do monitor de computador não o é. A "Foto digital" é o pause perfeito de uma "filmadora" que conseguiu tornar uma imagem perfeitamente estática dentro de um monitor qualquer. E não existe e nem existirá nunca FOTOGRAFIA DIGITAL sem erro de Cromaticidade, pois isto é inerente ao processo de digitalização, que é uma cópia numerizada imperfeita da imagem real, em função da limitação binária de quantização dos níveis de sinal em limitados "0 e 1",