Tubo de Crookes e os raios catodicos
1214 palavras
5 páginas
Ampola de crookes No século 19, vários cientistas pesquisavam o fenômeno da condução elétrica nos gases, que consistiam da aplicação de alta tensão em tubos de vidros preenchido com gases através de terminais em suas extremidades denominados catodo e anodo, e a partir da diferença de potencial era possível observar a condução de corrente elétrica pelo gás. Contudo algo que surpreendeu os cientistas foi que o amperímetro continuava marcando valor mesmo quando havia apenas gás rarefeito dentro do vidro. O físico e químico, William Crookes¹ , com o intuito de entender esse fenômeno, criou um tubo curvo, e produziu vácuo em seu interior, após isso, aplicou alta tensão em seus terminais e pode perceber que uma região oposta ao cátodo produzia uma luminescência esverdeada² e que aumentando o vácuo mais ainda essa luz se concentrava na parede oposta ao cátodo e disso foi concluído que uma radiação partia do terminal negativo para o terminal positivo e se chocava com a parede da ampola. O tubo curvo foi denominado de ampola de Crookes e a radiação de raios catódicos. William Crookes pensou ter descoberto um quarto estado da matéria que foi chamado de ‘’matéria radiante’’. Entretanto suas idéias foram demonstradas como incorretas. Dispondo de um tubo de raios catódicos, Wilhelm Roentgen, observava o comportamento desses raios e verificou no fundo de sua sala uma radiação diferente, que não era os raios catódicos, pois já era sabido que eles não tinham muito alcance fora do vácuo. Colocando placas de madeira e metal ele pode perceber que a radiação em questão era muito penetrante e que apenas uma placa de chumbo era capaz de bloqueá-la completamente. Ele fez observações importantes segurando um disco de chumbo em frente ao detetor fluorescente com o intuito de ver a sombra do disco na placa, no entanto o que ele viu foi mais do que apenas sombra do disco, mas também a sombra