tsunami
A velocidade de propagação de um tsunami no mar beira os 800 km/h. Massas de água gigantescas baixam em profundidade ao longo das deformações do solo marinho, ao contrário das ondas comuns, que afetam apenas a superfície da água.Maior tremor da história do Japão
Durante sua propagação no mar, uma onda perde muito pouca energia. Pode, portanto, percorrer distâncias consideráveis e destruir costas situadas a milhares de quilômetros de seu mecanismo gerador.Para se ter uma ideia, em 1960, um terremoto de 9,5 graus na escala Richter que atingiu o Chile desencadeou um tsunami devastador que chegou ao Japão.
Quando a onda se aproxima do litoral, a profundidade do mar diminui e provoca então um aumento de sua altura, que pode chegar a mais de 20 metros."A primeira onda tem a tendência de se retirar da costa. É um sinal precursor muito conhecido das tsunamis", explica David Booth, sismólogo do Instituto de Edimburgo, na EscóciaMonitoramento e origens
Os principais países costeiros do Pacífico coordenam atualmente suas observações para prevenir os riscos provocados por estas ondas oceânicas. Um centro de alerta de tsunamis reúne as informações no arquipélago do Havaí, Estados Unidos.
Apesar da maior parte dos tsunamis ser registrado depois de um terremoto, existem outras origens possíveis, segundo o geofísico francês Emile A. Okal: as avalanches submarinas, às vezes desencadeadas por sismos como na Papua Nova Guiné em 1998 (2.000 mortos), a explosão de um vulcão como no caso do Krakatoa, pequena ilha entre Java e Sumatra (36.400 mortos em agosto de 1883), ou a queda de um asteróide no mar.
Alguns maremotos menores também