Três fases do romantismo e seus autores brasileiros
Torna-se imprescindível que antes de aprofundarmos mais os nossos conhecimentos acerca de um determinado assunto em âmbito geral, façamos uma retrospectiva daquilo que já vimos anteriormente.
Desta feita, temos que o Romantismo, assim como tantos outros movimentos literários, se deve à manifestação preconizada por outras estéticas literárias antecedentes e a fatores ligados ao contexto social da época em que foi disseminado.
Caracterizando-se como uma espécie de repúdio às ideologias pregadas pela era Clássica, o movimento romântico cultua o amor com base na irracionalidade, o individualismo e o subjetivismo em detrimento às regras fixas proferidas pelo Classicismo.
Aliada a tal objetivo, não podemos nos esquecer de que o contexto histórico também foi preponderante, principalmente em decorrência da Revolução Francesa e da Revolução Industrial. Essa última, a qual nos lembra diversas transformações ligadas ao campo econômico, gerou um clima de insatisfação por parte da sociedade.
Os inventos tecnológicos foram, aos poucos, agilizando o modo de produção em substituição ao trabalho manufatureiro e, assim, fora surgindo uma nova classe – a operária, que, consequentemente, cederia lugar para as máquinas. O resultado desse processo foi nada mais que uma concentração da riqueza nas mãos da Burguesia e seu sucessivo desenvolvimento.
Surgia assim uma classe rica e influente que se consolidava em oposição aos padrões aristocráticos, manifestados por três séculos anteriores. Dessa forma, o Romantismo “exala” um verdadeiro descontentamento em se tratando da evidente desigualdade social, gerando um inconformismo, desejo de solidão, anseios de justiça, e, sobretudo, a busca pela liberdade.
Razões suficientes têm agora para compreendermos os aspectos peculiares que nortearam a fase romântica da Literatura. Mas ainda nos resta saber sobre mais uma delas: a de que o Romantismo se subdividiu em três fases: Primeira, segunda e terceira