Trânsitos entre corpo e conhecimentos nos territórios da arte.
Afonso Medeiros.
Resenha Crítica por Camila Santos:
O texto retrata de forma real os dias de hoje, dias em que a cirurgia plástica, enxertos, reparos cirúrgicos, obesidade infantil e outras compulsões são constantemente tratados como prioridades e a cada dia apresentam mais soluções rápidas, práticas e mágicas, mas nem sempre o risco e o prejuízo dessas ações são citados.
Entendo que o nosso corpo é uma máquina fantástica, que tem a mais alta capacidade mais perfeita e sofisticada tecnologia e mistérios insondáveis, porém de altíssima fragilidade, sendo impossível desmembrar órgãos (assim como o cérebro está no corpo). Posso inclusive citar com certeza a frase A ARTE IMITA A VIDA, pois o nosso corpo funciona como um desfile de escola de samba, a bateria é o coração que estimula os outros órgãos com seu ritmo a comissão de frente é o estético porque querendo ou não “vendemos” quem somos de acordo com a nossa aparência, porte físico e etc.
A arte é expressa pelo corpo, posso concluir que a arte está no próprio corpo ou que para se tiver uma canção ou poesia utilizam-se pensamentos e até sensações produzidas pelo corpo.
O que me deteve mais, a atenção foi perceber e crer que já chegamos ao ponto de compreender o quão importante é a nossa OBRA DE ARTE, que independente do status físico ( magro, gordo, alto ou baixo) o nosso corpo é valioso que sem ele perfeito e integro não produziremos bons frutos ou nada produziremos. Noto através de músicas e práticas o desafio constante de se testar a potência e a resistência do corpo. Será que uma relação sem proteção pode me oferecer riscos ou até mesmo a contaminação? Ou será que anabolizantes realmente podem parar o coração?
Campanhas constantes com títulos PROTEJAM-SE ou isso mata não impressionam mais, afinal a MÁQUINA HUMANA é comandada por almas desequilibradas e sem educação que não se poupam não se amam e não se preservam. Acham que são donos