Tráfico Humano e de órgãos
Apontado como uma das atividades criminosas mais lucrativas do mundo, o tráfico de pessoas faz cerca de 2,5 milhões de vítimas, e movimenta cerca de 32 bilhões de dólares por ano, segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
Atualmente, esse crime está relacionado à exploração de mão-de-obra escrava, redes internacionais de exploração sexual, adoção ilegal de crianças e quadrilhas especializadas em remoção de órgãos.
As principais vítimas são mulheres e crianças, geralmente de comunidades pobres.
Tráfico de órgãos:
A pobreza e as lacunas existentes na legislação de cada país contribuem para o comércio ilegal de órgãos.
Os traficantes operam de várias maneiras: as vítimas podem ser sequestradas e forçadas a desistir de um órgão; outras, por desespero financeiro, concordam em vender um órgão, ou então enganadas ao acreditar que precisam de uma operação cirúrgica e o órgão é removido sem o seu conhecimento.
Segundo a ONU, todos os anos são vendidos 15 mil rins no mercado negro.
A falta de fiscalização nos hospitais facilita a ação das máfias e alimenta o comércio clandestino.
O que o estado pode fazer para prevenir ?O estado pode prevenir e diminuir o tráfico de órgãos punindo os cirurgiões envolvidos, porque, até agora somente os traficantes vão para prisão.
Faça uma experiência: vá ao Google e escreva “comprar rim” (ou “buy kidney”, em inglês). Em pouquíssimo tempo, surgem milhões de resultados: muitos deles serão inúteis; outros serão piadas grosseiras; mas alguns, infelizmente, serão ofertas verdadeiras de pessoas desesperadas que precisam de dinheiro e que colocam à venda um dos seus órgãos vitais em troca de somas que oscilam entre os 15 mil e os 100 mil euros.