Tráfico de animais silvestres

1. Introdução

Tráfico de animais silvestres – um crime ambiental.

Recentemente, a Renctas (Rede Nacional contra o Tráfico de Animais Silvestres), publicou que “o tráfico de animais silvestres é o terceiro maior comércio ilegal do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas, que, segundo os especialistas, hoje se misturam tanto que são encarados como único, movimentando aproximadamente 10 bilhões de dólares por ano e o Brasil participa desse mercado com cerca de 1,5 bilhões de dólares ao ano”. Por isso, de acordo com a WWF (Worldwide Fund for Nature), o Brasil é um dos países do mundo que mais contribui com o tráfico de animais silvestres.
Mas, o que vem a ser traficar animais silvestres? Traficar animais silvestres significa capturá-los na natureza, prendê-los e vendê-los com o objetivo de ganhar dinheiro.
E, o que é um animal silvestre? Diferentemente do animal doméstico, que está acostumado a viver perto das pessoas, como o cão, o gato, o bovino, o equino, entre outros, o animal silvestre é aquele “pertencente às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenha a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do território brasileiro e em suas águas jurisdicionais”. Este animal tem dificuldades para crescer e se reproduzir em cativeiro. Exemplos de animais silvestres são: o papagaio, a arara, o mico-leão-dourado, o jabuti, o tigre d´água, além de outros.
Portanto, diante da triste realidade que aponta o comércio ilegal de animais silvestres como um dos mais lucrativos do mundo, o que sugere consumo e aceitação dessa ilegalidade pela sociedade do século XXI, discutiremos mediante este trabalho o seguinte tema: Tráfico de animais silvestres – um crime